
Ao tocar um coração, seja apenas outro coração. Todos interagimos com diferentes versões de nós mesmos quando trocamos energia com os seres que se encontram ao nosso redor haja vista que relações são espelhos de nossos aspectos mais sublimes e, também, mais enfraquecidos. Portanto, o que te distancia do outro, te distancia de si mesmo.. Somos um, unidos pela liberdade de interagir com nossas próprias sombras.
A unidade e sua infinitude fazem parte do processo de nascimento e de morte de qualquer ser. Perpassamos inúmeras vezes por construções e desconstruções de diferentes identidades para enterdermos que nenhuma temos, somos apenas Amor. As sombras são reflexos de uma essência amorosa infindável em constante aprimoramento..
Desapegar-se nos liberta e a liberdade é o único pré-requisito de nossa potencial felicidade.. Ela é matéria-prima de nossos sonhos, bem como a base evolucionária de tudo o que nos propomos a atingir ao encarnar através de nossas escolhas. Se, em nossos corações, nos apegarmos a qualquer coisa que seja - raiva, ansiedade, ideologias, matéria, seres -, perdemos as infinitas possibilidades de enxergarmos nossas sombras e nos sentirmos plenos.
O fogo que incandesce em nossas veias é a morada da criação de tudo que existe e do que pode, potencialmente, vir a tomar uma forma diferente da qual existe. Se soubermos compreender esse poder, entenderemos o propósito que rege a mecânica do Universo. A expansão e sua consequente contração de consciência são primordiais para o processo dual de compreensão de si mesmo.
A centelha de nossa criança interior rege a sinfonia da vida em suas infindáveis nuances.. Se caracterizando pela abertura através da qual o universo se observa e se explora. As águas que me conceberam a luz são as mesmas as quais irradiarei a minha para o universo, através do potencialíssimo poder feminino de amor que habita em mim, e que habita em você.
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