Diante do cenário ao qual estamos vivendo, diversos processos psicológicos emergiram e tornaram-se conscientes no arranjo coletivo de toda a humanidade. Muitas pessoas, na atual conjuntura, tem sofrido com o desenvolvimento de sintomas psicológicos variados relacionados ao estresse, ansiedade e depressão decorrentes da privação social, do confinamento e de todo o contexto envolvendo a preocupação com seus familiares e amigos, sobretudo ao luto relacionado aos entes queridos que se foram e do colapso do sistema de saúde - o que implica em preocupações, diante das incertezas, para os dias futuros no que tange a saúde e a economia do país. É nesse âmbito que surgem diversos fenômenos sociais, emergindo desse caos coletivo. Fenômenos que antes, por muitos, vinham sendo mascarados mas que, ao longo do período de confinamento social, foram sendo agravados pela impossibilidade de fuga e constante confrontação com as sombras trazidas, renegadas anteriormente pelo Zeitgeist frenético da perspectiva de produção e adoecimento do sistema - movido pela aceleração perceptiva do tempo e uma nova configuração de espaço.
Nesse sentido, a mudança promovida pelo obrigatório confinamento social têm repercutido imensas reflexões e mudanças no que tangem os nossos vínculos interpessoais, modos de produção, modos de interpretação de nossas próprias jornadas, utilização (e ressignificação) da tecnologia, planejamento de gastos e perspectivas futuras, cuidado para com aqueles que nos são queridos e com toda a humanidade e uma nova perspectiva global a respeito da diferença. Eu defendo, particularmente, que uma nova sociedade só possa emergir de uma nova consciência.. E, para que tal processo possa ser iniciado, é imprescindível que haja a instalação de um caos criativo que torne a ordem anterior obsoleta, para todos os fins, para que juntos possamos construir uma realidade que contemple as necessidades e diferenças de todos. Portanto, acredito na função social relacionada à situação ao qual nos temos submetido diante deste evento. É importante, a partir de um colapso tão inesperado mundial, que os governos estejam preparados para eventos futuros no que tange o contexto administrativo e público de saúde - haja vista que uma nova onda possa voltar a ocorrer, a qualquer momento. Ainda nessa perspectiva, é necessário que tomemos consciência, enquanto coletividade, no que se refere ao nosso papel enquanto seres políticos e sociais. Somos todos um, uma só humanidade que transcende todas as barreiras de nacionalidades, gêneros, cores, idades, condições sociais, condições intelectuais e precisamos reiterar nosso papel no mundo enquanto pessoas sensíveis e sensatas. Acredito que as transformações atuais se farão necessárias, cada vez mais, e se tornarão parte integrante desta nova realidade humana. É preciso ir além, para que a consciência coletiva esteja cada vez mais viva e pulsante dentro de cada um de nós..
Nesse sentido, a mudança promovida pelo obrigatório confinamento social têm repercutido imensas reflexões e mudanças no que tangem os nossos vínculos interpessoais, modos de produção, modos de interpretação de nossas próprias jornadas, utilização (e ressignificação) da tecnologia, planejamento de gastos e perspectivas futuras, cuidado para com aqueles que nos são queridos e com toda a humanidade e uma nova perspectiva global a respeito da diferença. Eu defendo, particularmente, que uma nova sociedade só possa emergir de uma nova consciência.. E, para que tal processo possa ser iniciado, é imprescindível que haja a instalação de um caos criativo que torne a ordem anterior obsoleta, para todos os fins, para que juntos possamos construir uma realidade que contemple as necessidades e diferenças de todos. Portanto, acredito na função social relacionada à situação ao qual nos temos submetido diante deste evento. É importante, a partir de um colapso tão inesperado mundial, que os governos estejam preparados para eventos futuros no que tange o contexto administrativo e público de saúde - haja vista que uma nova onda possa voltar a ocorrer, a qualquer momento. Ainda nessa perspectiva, é necessário que tomemos consciência, enquanto coletividade, no que se refere ao nosso papel enquanto seres políticos e sociais. Somos todos um, uma só humanidade que transcende todas as barreiras de nacionalidades, gêneros, cores, idades, condições sociais, condições intelectuais e precisamos reiterar nosso papel no mundo enquanto pessoas sensíveis e sensatas. Acredito que as transformações atuais se farão necessárias, cada vez mais, e se tornarão parte integrante desta nova realidade humana. É preciso ir além, para que a consciência coletiva esteja cada vez mais viva e pulsante dentro de cada um de nós..
Thais Monasterio,
(Arya).
29 de junho de 2020
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